23.10.02

22/10/2002 - 10:15 - oficina de Foto
As coisas vão acontecendo e eu estava anômica a elas, tentanto fugir do que eu sentia. E eu estava feliz por obter êxito nessa corrida. Mas, por um instante, eu parei para pegar fôlego. Quem dera eu não tivesse feito isso. Eu deveria prosseguir e não parar. Dessa parada, me arrependi. Tuido o que eu havia construído, aquela redoma de proteção, aquela insensibilidade forçada, foi por água abaixo no momento de um convite. Após, um toque. Eu nunca senti tanto um toque. Simples, profundo. O que eu me imaginava era estar insensível, feita de pedra, gélida. Um toque quente e me derreti. E agora sofro por não conseguir ir em frente, por me sentir fraca e impotente. Mas tem também a importância das pessoas não encararem o que deve ser encarado, e então surgem pessoas, como eu, que sofrem por tabela. E que não deveriam.

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